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01/03/2013

A VONTADE DE DEUS


"Portanto vede prudentemente como andais, não como néscios e sim como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus. Por esta razão, não vos torneis insensatos, mas procurai compreender qual a vontade do Senhor". ( Ef. 5:15-17 )
Temos vivido dias maus, por isso precisamos estar atentos. Não basta apenas saber que Deus pode nos guiar e proteger, Ele quer que experimentemos isso. Atenção! "As vezes, sentimos dificuldade para tomar uma decisão porque caímos em algumas armadilhas. Observe agora cada uma delas:
Má vontade para pensar adiante, pois facilmente nos acostumamos a enxergar só o que está diante de
nossos olhos;

Má vontade para esperar em Deus, pois também é fácil nos acostumarmos a viver segundo o tempo do mundo;
Teimosia, pois o que queremos nem sempre é o que Deus quer e orienta.
Portanto é necessário sintonizar a nossa vontade com a vontade de Deus. É bom alertarmos também que se a busca pela vontade de Deus for feita de forma enganosa, ela pode se tornar um fanatismo. Tem um livro que conta a respeito de uma mulher que todas as manhãs, depois de consagrar o dia ao Senhor, pedia então que Ele lhe dissesse se era para ela levantar da cama ou não, e quando ia se vestir, queria saber que roupa deveria usar. Não queremos que ninguém chegue a este exagero.
Outro ponto importante:
Não se deve achar que porque seguimos a orientação de Deus estaremos livres de problemas. Nós podemos sim encontrar dificuldades no caminho mesmo tendo certeza de que estamos no caminho indicado por Deus. O desemprego, por exemplo, é um mal que pode atingir a qualquer um. Nós não estamos livres dos problemas deste mundo, a diferença está em saber que Deus estará ao nosso lado nesses momentos dicíceis, transformando-os em bênçãos para nossa própria vida.
Para você pensar:
Não entre em nenhuma porta aberta sem ter a certeza de que foi Deus quem a abriu. Não desista de bater em nenhuma porta fechada, a não ser que tenha certeza de que foi Deus quem a fechou. Um  pastor fez uma música que fala exatamente sobre isso.
Reflita nesta letra:
Portas que se fecham
são iguais as que se abrem,
se abertas ou fechadas por Deus
Não quero, não espero
O que Dele não procede
Bem sei que o que prefiro
Nem sempre é o melhor pra mim.
Há outras fontes,
Que não vem do Pai das luzes,
As soluções que surgem
Não me consolarão
Que outras mãos dispensarão
De graça, amor e paz
Prossigo em meu caminho
Confiando em suas palavras
Os que Nele confiam
Jamais se cansarão
Jamais se frustrarão.



O REINO DE DEUS COMO ELE CRESCE




As sete parábolas que Jesus ensinou na margem do Mar da Galiléia, perto do fim do seu segundo ano de pregação (Mateus 13; Marcos 4; Lucas 8) constituem a mais rica coleção de parábolas nos Evangelhos. Esta série de parábolas sobre um tema comum fala da incomparável natureza do reino do céu e dos modos especiais como cresce.
O cenário para o ensinamento destas irresistíveis lições foi magnífico. No dia em que efe tinha saído de sua casa em Cafarnaum, para sentar-se à margem do Mar da Galiléia, as inevitáveis multidões se comprimiram em volta dele. Tendo um barco de pesca como seu púlpito e as águas azuis da Galiléia como um amplificador natural, ele falou às multidões aglomeradas na praia. No espírito do Sermão do Monte, Jesus busca ajudar o povo a entender a magnificência do reino de Deus; mas agora, pela primeira vez, ele o faz com parábolas.
Você jamais se admirou do que acontece com toda a pregação do evangelho que avança no mundo? A cada dia os cristãos falam a milhares de pessoas. Por que isso tem tão pouco efeito? Teria a palavra de Deus perdido seu poder nesta "idade moderna"? Há algo de errado com o modo como estamos ensinando-o? Não estamos usando os métodos certos para engrandecer o reino? Foram questões notavelmente similares a estas que perturbaram o prisioneiro João Batista, quando ele enviou seus discípulos ao Senhor, para lhe perguntarem se ele era o Messias ou apenas outro precursor (Mateus 11:t-6). Toda a sua insistente pregação no deserto, as enormes multidões expectantes, o anúncio do iminente reino do céu, para que tinham vindo? Ele estava na casa da prisão de Herodes por causa de seu distúrbio, e aquele no qual ele tinha repousado toda a sua esperança estava ensinando, ensinando, ensinando. Onde estava o reino? Onde estava o poder? Onde estava a glória? A resposta de Jesus foi precisa. Ele não procura fortalecer a fé incerta de João com promessas de maravilhosas coisas que viriam. Ele estava fazendo, ele disse, exatamente o que precisava ser feito. Justo como anos atrás Isaías tinha profetizado a era vindoura: os doentes seriam curados (35:5-6) e os pobres teriam o evangelho pregado a eles (61:1-2). Ele então acrescenta, gentilmente, mas com firmeza, "Bem-aventurado é aquele que não achar em mim motivo de tropeço" (Mateus 11:6). O que o Senhor estava dizendo aos discípulos de João, e a todos os outros que o estavam ouvindo, é que o reino do céu é completamente diferente dos reinos deste mundo e os instrumentos de seu crescimento e aumento não são mundanos. Riqueza, intriga, glória e poder político não têm lugar dentro dele. Alguns judeus, não conseguindo entender isto, tinham ficado desencantados com os passos aparentemente pausados do céu e resolveram estabelecer o domínio de Deus pela força (Mateus 11:12). Esta mentalidade ainda vive, especialmente naqueles que, descontentes com o que os modos do Senhor estão conseguindo, tomam o reino em suas próprias mãos presunçosas e buscam cumprir por astúcia humana o que a graça e a sabedoria do Todo-Poderoso deixou, em suas mentes, de realizar. Isso pode ser visto no circo carnal em que muitas igrejas modernas se tornaram. Estas igrejas têm sua própria agenda de "sucesso" e pegam nos instrumentos carnais para o conseguirem. Não são todos que Jesus pretende levar ao seu reino. Isto é um fato duro de se encarar. Jesus agradeceu ao Pai porque ele tinha ocultado "esfas coisas dos sábios e entendidos, e as revelara aos pequeninos" (Mateus 11:25), e então chamou os "pequeninos" a ele: "Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei" (Mateus 11.28). Esses foram os eventos, junto com os subsequentes conflitos do Senhor com seus críticos entre os escribas e fariseus, que formavam o pano de fundo para a pregação das parábolas junto ao Mar, e a primeira delas, a parábola do semeador, aborda especialmente a questão porque o reino do céu às vezes cresce tão lentamente, porque seus meios não são espetacularmente carnais, e porque nem todos os que ouvem o chamado do evangelho respondem. Esta ilustração da semente e os solos não é somente uma reprovação daqueles que, perdendo a confiança na sabedoria do céu, tentarão construir o reino eterno em alguma outra coisa que não a pregação da palavra de Deus, mas também é um grande encorajamento para aquelas almas sinceras cujo espírito evangelista tem sido duramente testado pelo que parece ser uma constante rejeição do evangelho. Para eles a tentação é crer que há alguma coisa inadequada com eles, alguma falha técnica, algum manuseio inábil da palavra. Esta parábola muito especial diz que não é necessariamente assim, e insta com cada discípulo a continuar pregando Cristo com segurança e expectativa!

por Paul Earnhart